quinta-feira, 5 de maio de 2011

Agricultura

Agricultura Moderna:

A agricultura moderna surgiu após a primeira fase da Revolução Industrial, situada entre o final do século XVIII e o final do século XIX, com base na utilização da energia a vapor e também da eletricidade. Logo, ela é aquela caracterizada pela maior regularização das safras e o aumento da produção agrícola devido à utilização de tratores, colheitadeiras, semeadeiras e alguns novos implementos agrícolas.
A invenção da máquina de separar o caroço da fibra do algodão, por exemplo, possibilitou o fornecimento abundante dessa importante matéria prima por um baixo preço. O Cotton Gin, o descaroçador de algodão, foi inventado em 1793 por Eli Whitney, um mestre-escola da Nova Inglaterra. Do ponto de vista de diversos historiadores, essa invenção contribuiu mais para a extinção da escravatura na América do Norte, que todas as teorias que pudessem incentivá-lo na época.

Ficheiro:Claas 405 vogelperspektive.jpg


Agricultura Antiga:

A agricultura antiga ou arcaica é aquela caracterizada pela utilização intensiva da força humana e animal nas plantações, é geralmente de subsistência e não usa métodos científicos de organização. Deve ser notado que esta é uma classificação grosseira, pois mesmo antes da Revolução Industrial já existiam vários graus de produtividade agrícola e vários métodos diferentes, uns mais e outros menos produtivos.
Os povos da América pré-colombiana, como os Astecas e os Maias, eram os praticantes da agricultura mais primitiva que se tem conhecimento. Não usavam arados, nem enxadas e muitos menos foices, apenas as mãos e um arado de mão primitivo. Por causa disto, a sua produtividade era bem baixa e, consequentemente, eram quase todos agricultores de subsistência.
Já na Inglaterra e na Holanda do século XVIII e no Império Romano dos séculos I e II, o quadro era significativamente diferente. Eram civilizações que estavam na fronteira entre a agricultura arcaica e a moderna, e utilizavam técnicas agrícolas consideradas hoje em dia modernas, como as técnicas mostradas nos manuais agrícolas de Marco Terêncio Varrão, Marco Pórcio Catão, o Censor e outros. Utilizavam pesticidas, rotação de culturas (na Inglaterra do século XVIII já praticavam rotação de culturas quádrupla), fertilizantes químicos e biológicos, além de colheitadeiras movidas a burro (no caso dos romanos).
Mas todas essas civilizações se utilizavam de algumas técnicas agrícolas consideradas rudimentares em relação às técnicas mais modernas, tais como o uso da enxada, da queimada e o do arado de tração animal, característicos desse tipo de agricultura. Embora ela geralmente não seja capaz de produzir regularmente grandes safras, ela é ainda muito difundida em diversas partes do mundo, especialmente entre os países subdesenvolvidos tropicais. Isso porque as tecnologias empregadas são simples e de baixo custo.
Alguns exemplos desse tipo de agricultura são hoje em dia: a roça de origem indígena (Brasil), a milpa (América Central) e a chitemenê (África).

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